A Monalisa de sacolas plásticas
0A obra mais famosa de Leonardo da Vinci tem mais de 500 anos. E se ele também tivesse produzido plásticos, provavelmente eles ainda estariam se decompondo. Essa é a reflexão que o artista e ativista brasileiro Eduardo Srur quis deixar com suas criações que reproduzem famosas obras centenárias feitas com sacolas plásticas
São Paulo virou um museu a céu aberto, na região da Paulista, com a reprodução de obras de domínio público, feitas pelo artista e ativista Eduardo Srur
Com o tema “Qual legado vamos deixar para o mundo?”, a iniciativa recriou obras como a Monalisa e o Grito com sacolas plásticas. Assim, a ação mostra que a matéria prima usada nas obras dura, na natureza, tanto quanto obras primas da história da Arte, impactando negativamente o meio ambiente.
“A Grande Onda de Kanagawa” de Hokusai – “Monalisa” de Leonardo da Vinci – “Chaleira e Frutas” de Paul Cezzanne – “O Grito” de Edvard Munch, “A Noite Estrelada” de Van Gogh e “Nenúfares” de Monet de sacolinhas plásticas descartadas tem o objetivo de conscientizar e envolver a população na luta contra o uso e descarte incorretos de plástico.
Qual legado nossa geração vai deixar? Arte ou Lixo?
“Se estas obras estão a mais de 100 anos na história da civilização, o plástico que você joga na natureza também estará. O oceano é a mãe de todos os rios, portanto o plástico que jogamos nas ruas de São Paulo irá para os nossos poluídos rios metropolitanos que deságuam no mar”, diz Srur.
As obras leiloadas terão verba direcionada para o Pimp My Carroça, um movimento que atua desde 2012 para tirar os catadores de materiais recicláveis da invisibilidade e aumentar sua renda por meio da arte, sensibilização, tecnologia e participação coletiva.
A cerveja Corona, junto com a Parley for the Oceans foram os responsáveis pelo projeto de mobilização contra a poluição com um museu a céu aberto, na região da Paulista, com a reprodução de obras de domínio público, feitas pelo artista e ativista Eduardo Srur e disponíveis para leilão. Para saber mais sobre o projeto, acesse:
www.protecparadise.com